Em Stanley, nas Falklands

Pela segunda vez, retorno a Porto Stanley, capital das Falklands, arquipélago inglês situado entre a Antártica e o continente Sul-americano, bem mais perto da Argentina do que da Inglaterra, país que a ocupa desde o século0 XIX, há uns duzentos anos. Os primeiros colonizadores foram os franceses, que ali chegaram em 1764, mas foram os ingleses que instalaram em Porto Stanley, desde 1845, um local para reparar navios que atravessavam o Estreito de Magalhães, durante a corrida do ouro, na Califórnia. Os argentinos sempre a chamaram de Malvinas e reivindicam a sua propriedade, mas nunca estiveram ali, permanentemente. As Falklands são inglesas, sem sombra de dúvida. E é assim que é vista, uma pequena  vila inglesa, no extremo sul do planeta, um lugar inóspito, sujeito a tormentas e a mudanças climáticas buscas, um vento frio do cão, que, mesmo no verão, quando fomos, o termômetro marcando 8º C, um vento frio dói até na alma.

   Diferente da primeira vez, Stanley está bem mais preparada para o turismo. Há centro de informações, ônibus indo e vindo para visitar pinguins, supermercado bem sortido, lojas boas de artesanato, bares e restaurantes poucos, mas funcionando, e o Museu muito mais bem organizado. Hoje, se pode fazer passeios para visitar os campos de batalha da guerra de 1982 e as colônias de pinguim, sem riscos de ser explodido por uma mina. Parece que a ilha está limpa, depois de um longo trabalho de busca dessas máquinas mortíferas.

   A ilha possui apenas três mil habitantes, muito educados, como é comum entre descendentes de ingleses; no entanto, é moradia para milhares de ovelhas, pinguins, focas e leões-marinhos. Em pouco tempo, pode-se fazer um passeio pela pequena Stanley, cujas principais atrações são a Catedral anglicana, a mais ao sul do planeta, com seu arco de ossos de baleia; a igreja católica e o museu histórico Dockyard, com bela exposição da história da cidade mas, e principalmente, com importantes documentos, fotos e objetos da Guerra de 1982 contra os argentinos. A Inglaterra venceu o conflito em apenas 76 dias e ali se encontra o memorial com a relação dos mortos ingleses, um terço do contingente argentino. Nas Falklands, há um cemitério com centenas de soldados argentinos mortos, jovens que perderam a vida levados pela estupidez da junta militar no poder. Há de se tomar cuidado para que a história não se repita, com um desequilibrado mental no poder.

   Creio que a maior atração para os que vão a Stanley, seja visitar os pinguins. Os mais fáceis de ver são os da Bluff Cove, aonde se pode ir de ônibus, pagando 20US$, ida e volta. Há um pequeno observatório e de lá caminha-se pela praia um bom pedaço para se chegar até a colônia. Recomenda-se roupa e sapatos adequados para caminhar na areia. Há outros pontos de observação de pinguins mais distantes, em Rockhopper e Volunteer point, aonde só se chega em veículo 4 x 4, não recomendável para idosos ou para os que têm qualquer problema de locomoção ou de coluna. Se quiser ver os leões-marinhos, deverá ir até o Kelp Point, a 1,5 hora de Stanley. Para os aficcionados por guerra, há passeios aos campos de batalha, onde se pode ver os bunkers, buracos de raposa, roupas descartadas, munições não usadas e minas não explodidas. Prefiro o que vi no museu, e já foi suficiente para comprovar o quanto são estúpidas e insensatas todas as guerras.

Pela segunda vez, retorno a Porto Stanley, capital das Falklands, arquipélago inglês situado entre a Antártica e o continente Sul-americano, bem mais perto da Argentina do que da Inglaterra, país que a ocupa desde o século0 XIX, há uns duzentos anos. Os primeiros colonizadores foram os franceses, que ali chegaram em 1764, mas foram os ingleses que instalaram em Porto Stanley, desde 1845, um local para reparar navios que atravessavam o Estreito de Magalhães, durante a corrida do ouro, na Califórnia. Os argentinos sempre a chamaram de Malvinas e reivindicam a sua propriedade, mas nunca estiveram ali, permanentemente. As Falklands são inglesas, sem sombra de dúvida. E é assim que é vista, uma pequena  vila inglesa, no extremo sul do planeta, um lugar inóspito, sujeito a tormentas e a mudanças climáticas buscas, um vento frio do cão, que, mesmo no verão, quando fomos, o termômetro marcando 8º C, um vento frio dói até na alma.

   Diferente da primeira vez, Stanley está bem mais preparada para o turismo. Há centro de informações, ônibus indo e vindo para visitar pinguins, supermercado bem sortido, lojas boas de artesanato, bares e restaurantes poucos, mas funcionando, e o Museu muito mais bem organizado. Hoje, se pode fazer passeios para visitar os campos de batalha da guerra de 1982 e as colônias de pinguim, sem riscos de ser explodido por uma mina. Parece que a ilha está limpa, depois de um longo trabalho de busca dessas máquinas mortíferas.

   A ilha possui apenas três mil habitantes, muito educados, como é comum entre descendentes de ingleses; no entanto, é moradia para milhares de ovelhas, pinguins, focas e leões-marinhos. Em pouco tempo, pode-se fazer um passeio pela pequena Stanley, cujas principais atrações são a Catedral anglicana, a mais ao sul do planeta, com seu arco de ossos de baleia; a igreja católica e o museu histórico Dockyard, com bela exposição da história da cidade mas, e principalmente, com importantes documentos, fotos e objetos da Guerra de 1982 contra os argentinos. A Inglaterra venceu o conflito em apenas 76 dias e ali se encontra o memorial com a relação dos mortos ingleses, um terço do contingente argentino. Nas Falklands, há um cemitério com centenas de soldados argentinos mortos, jovens que perderam a vida levados pela estupidez da junta militar no poder. Há de se tomar cuidado para que a história não se repita, com um desequilibrado mental no poder.

   Creio que a maior atração para os que vão a Stanley, seja visitar os pinguins. Os mais fáceis de ver são os da Bluff Cove, aonde se pode ir de ônibus, pagando 20US$, ida e volta. Há um pequeno observatório e de lá caminha-se pela praia um bom pedaço para se chegar até a colônia. Recomenda-se roupa e sapatos adequados para caminhar na areia. Há outros pontos de observação de pinguins mais distantes, em Rockhopper e Volunteer point, aonde só se chega em veículo 4 x 4, não recomendável para idosos ou para os que têm qualquer problema de locomoção ou de coluna. Se quiser ver os leões-marinhos, deverá ir até o Kelp Point, a 1,5 hora de Stanley. Para os aficcionados por guerra, há passeios aos campos de batalha, onde se pode ver os bunkers, buracos de raposa, roupas descartadas, munições não usadas e minas não explodidas. Prefiro o que vi no museu, e já foi suficiente para comprovar o quanto são estúpidas e insensatas todas as guerras.

1 comentário

  1. Ana Junqueira · fevereiro 26

    Querido amigo, como sempre viajando e informando. Que maravilha e uma certa inveja boa, rsrs. Abraços Ana Lucia

    Curtir

Deixe um comentário