Marselha é a segunda maior cidade, o maior porto comercial e a mais antiga da França. Seu nome origina-se do grego “Massália”, mas também foi porto para os fenícios. Sempre teve grande importância na história da França e da Europa mediterrânica, sendo conquistada e reconquistada por diferentes povos. Por sua grande diversidade étnica e cultural, já que lá vivem milhares de pessoas de diferentes raças, credos e culturas, Marselha foi eleita capital europeia da cultura, em 2013. Marselha também é considerada cidade da arte e da história e o hino nacional da França tão conhecido no mundo todo é chamado “La Marsellaise”, por causa das tropas revolucionárias de Marselha que atuaram nos combates da revolução francesa, em 1789. Outra contribuição cultural marselhesa é o baralho de Tarô, usado na cartomancia em todo mundo.
A cidade tem grandes atrações turísticas, além de estar próxima de outras cidades históricas como Avignon, a cidade dos papas, e outras regiões da antiga Provença, na qual se situa. Para quem vai pela primeira vez, basta ficar na cidade e curtir suas atrações, dentre as quais estão o Velho Porto e o Panier, bairro com ruas pequenas e estreitas, cafés e restaurantes, no qual Marselha foi fundada. Dali se pode visitar a principal atração turística, tomando um trenzinho que leva até a monumental Basílica de Nossa Senhora da Guarda. No caminho, que margeia o velho porto, poderá tirar boas fotos da cidade, de suas velhas fortalezas e do porto.
Uma segunda atração é o Castelo de If, uma antiga prisão situada numa ilha costeira à cidade onde o Conde de Monte Cristo foi encarcerado no célebre romance de Alexandre Dumas. Aos amantes de arquitetura, recomenda-se uma visita à “Cité Radieuse”, unidade habitacional de Marselha construída pelo célebre arquiteto suíço Le Corbusier. Aos que gostam de andar a pé, recomenda-se uma caminhada pelo “Cours Julien”, bairro tido como local de encontro da cultura alternativa marselhesa. Confesso que me senti numa cidade árabe-africana como Tânger, Túnis ou Casablanca. Ouvi mais árabe do que francês. Comprei tâmaras deliciosas da Argélia a um euro dois pacotes. Vi os sabonetes de Alepo, que nem devem estar mais sendo fabricados na cidade síria. Passeei nos mercados árabes de Marselha, deliciando-me com a balbúrdia, a sujeira e a bagunça nada europeias. A cidade esta repleta de turistas e não senti nenhuma insegurança. Sentamo-nos num café-restaurante, tomamos um “rouge” local, mais barato do que uma cerveja, e comemos “moules frites”, mexilhão com batata frita, que parece não combinar, mas é uma delícia. E vive la France!
Adoro as relações histórico culturais que Francisco Aurélio no brinda para além do deleite das viagens.
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Descrição fantástica de suas maravilhosas viagens em várias cidades encantadoras! Barcelona é uma delas que quem vai sempre quer voltar. Amei suas narrativas! Parabéns pelas escolhas! Muito enriquecedor pra nossa cultura.
Pense numa nova publicação de suas viagens, vale a pena!
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Obrigado, Elizete. Depois de uns 50 posts vamos pensar em publicação impressa. Ab.Fco
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